Conteúdo principal Menu principal Rodapé

A Comissão de Segurança do Instituto de Química vem desenvolvendo um trabalho de segurança visando garantir a integridade física de todos os funcionários, professores e alunos. Atuando na prevenção de acidentes, fiscalização das rotinas de trabalho e conscientização das pessoas através de palestras e treinamento, ao longo de 10 anos, foi possível criar normas que contribuem para a manutenção da vida e a segurança das pessoas no âmbito do Instituto.

Têm voz ativa na Comissão de Segurança todos os segmentos que compõem o IQ. A Comissão de Segurança é constituída por 8 pessoas, sendo: 4 docentes, representando cada departamento; o presidente da CIPA/Local; um representante dos funcionários eleito; um aluno de graduação eleito; um aluno de pós-graduação eleito. Além disso a Comissão conta ainda com a colaboração de 1 químico, 1 técnico em segurança, 1 estagiário técnico em segurança e 1 estagiário do curso de química.

A cada dois anos acontece uma eleição para nova composição, menos para os técnicos de segurança que são contratados. Atualmente esta Comissão é coordenada pelo Prof. Fernando Coelho do Departamento de Química Orgânica.

A equipe, através dos técnicos de segurança, é responsável por vistorias semanais dos laboratórios e se encontrado alguma irregularidade é elaborado um relatório que é encaminhado ao departamento e à diretoria da Química. A cada 15 dias são checados todos os itens de segurança dos laboratórios. Este trabalho é realizado pelo técnico de segurança Maurício Gervetutti com a colaboração do técnico do laboratório vistoriado.

Cerca de 1.200 pessoas circulam nas dependências do Instituto e estão expostas aos diversos produtos químicos e materiais, usados nas aulas experimentais nos laboratórios de graduação e manipulados nos laboratórios de pesquisas e análises. “Os riscos de acidentes são constantes”, diz Elizabeth Fernandes Ferreira, química da Comissão de Segurança. A maioria dos produtos químicos têm um destino certo, o descarte. Para isso existem procedimentos a serem seguidos quando do descarte ou armazenamento. Os rejeitos, produtos químicos e outros materiais perigosos e tóxicos devem ser identificados para poderem ser descartados de maneira adequada. Atualmente 100% dos solventes utilizados no IQ são incinerados. Os resíduos dos laboratórios de ensino são tratados pelos técnicos dos laboratórios e enviados à Comissão de Segurança para a disposição final.

A Comissão tem outros procedimentos para o tratamento de alguns resíduos institucionais em grande escala. Esse trabalho é realizado por estagiários sob a supervisão da química Elizabeth Ferreira e do Prof Fernando Coelho. Além disso, dá apoio à Comunidade no que se refere aos esclarecimentos necessários ao tratamento e descarte de várias substâncias químicas especiais, manipuladas principalmente nos laboratórios de Pós-Graduação.

Visando melhorar o nível de conscientização da Comunidade nos aspectos relacionados à segurança e ao tratamento de resíduos são ministradas palestras e treinamentos semestrais para todas as pessoas do Instituto, principalmente alunos de Pós-Graduação e funcionários. Esses treinamentos englobam noções básicas sobre combate à incêndio, primeiros socorros (com o apoio do CECOM) e orientação específica para aqueles que estão com alguma dificuldade no uso de equipamentos de segurança. “Há um trabalho atuante”, diz Elizabeth.

A Comissão de Segurança coordena também um curso de segurança que é oferecido regularmente na grade curricular do curso de Química. Nesse curso (QG-362) de 30 horas são discutidos todos os aspectos de segurança em laboratório, envolvendo inclusive aspectos de toxicologia de produtos químicos e o uso adequado de Equipamentos Individuais de Proteção (EPI).

O uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) é fundamental para a segurança, seja na prevenção de acidentes ou no manuseio.

Ir para o topo