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A mais recente iniciativa na Universidade em relação às necessidades especiais foi a criação de um grupo de trabalho para implementação do programa de inclusão de pessoas com deficiência no âmbito universitário. Este grupo, criado junto à Diretoria Geral de Recursos Humanos e centralizado numa Comissão Assessora para Ações de Inclusão no CEPRE (Resolução GR 20 de 3/4/2006, e da Portaria GR 18 de 3/4/2006), já iniciou os trabalhos e vem implementando algumas ações.

A primeira foi a realização de uma oficina de sensibilização que contou com os depoimentos de um funcionário, professor e um aluno com necessidades especiais no Fórum de ATDs e ATUs promovido pela PRDU. Com vistas à realização de um levantamento de dados sobre os funcionários com algum tipo de necessidade especial, o Grupo de Trabalho está elaborando um questionário em parceria com os ATDs e ATUs. O objetivo desse instrumento é identificar as necessidades dos funcionários e servir de base para a implementação de ações que proporcionem acessibilidade nos campi.

As primeiras iniciativas nesse campo, motivadas pelas conquistas obtidas em relação aos direitos das pessoas na última década, voltaram-se, na Universidade, ao atendimento dos alunos com deficiência, visando oferecer a eles condições apropriadas para realizarem estudos universitários. A realização do Exame Vestibular respeitando as possibilidades dos alunos foi uma das iniciativas pioneiras nesse sentido (1994).

Em 1997 foi criada a Comissão Permanente de apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (Copes) da Unicamp (Portarias GR 79/97 e 80/97, DO 7/6/97), centrada no Gabinete do Reitor. Tal Comissão, posteriormente reformulada (Portaria GR-238, de 22/9/98, DO 23/09/98) e sediada na Prefeitura do Campus, desenvolveu algumas ações como: demarcação de vagas para deficientes nos estacionamentos, rebaixamento de guias e elaboração de Portaria Interna exigindo que construções no campus atendessem às normas de acessibilidade.

O Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central foi outro recurso recentemente criado (2002), a partir de uma proposta elaborada conjuntamente pelo CEPRE/FCM e a Biblioteca Central, para o atendimento a alunos com deficiência visual.

Outra iniciativa importante foi a criação pela atual Diretoria da FCM, de uma Comissão Interna para Assuntos Relacionados à Acessibilidade, para a realização de um estudo preliminar para identificar possíveis barreiras que limitassem ou impedissem o acesso de pessoas com necessidades especiais às dependências da Faculdade.

A partir de 2003, diversas ações foram implementadas com base no projeto PROESP/CAPES, coordenado por docentes da Faculdade de Educação e do Instituto de Computação. Em 2005 foi publicado o livro: “Todos Nós, UNICAMP acessível”, como resultado da primeira oficina participativa do projeto: Acesso, permanência e prosseguimento da escolaridade em nível superior de pessoas com deficiência: ambientes inclusivos.

De modo menos formal e sistemático, o apoio a docentes, alunos e funcionários com necessidades especiais (deficiências físicas e sensoriais) também tem acontecido na Unicamp por meio de adaptações do ambiente físico, da adequação de funções às capacidades das pessoas e do apoio de diversos profissionais, segundo a necessidade.

Entendemos que a participação de toda a comunidade da Unicamp no levantamento proposto por este Grupo de Trabalho é importante para captar as demandas de Órgãos e Unidades da Universidade em relação às necessidades de seus funcionários e, ao mesmo tempo, canalizar de forma ágil e sistemática essas demandas, com vistas à realização de novas ações que garantam a acessibilidade.

A próxima reunião do Fórum de ATUs continuará a tratar dessa pesquisa.

Para saber mais sobre o Projeto e como se envolver, procure o Grupo de Trabalho, através do email audi@unicamp.br ou ramal 84865.

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