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Teve início hoje (29/11) o evento que discutirá a construção de uma rede para tratar do assunto DST/AIDS na Universidade.

Na abertura compuseram a mesa o Prof. Dr. Paulo Eduardo M. R. da Silva (Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário), Maria do Rosário A. Rocha (Coordenadora da DGRH), Drª Eliana Amaral (CAISM) e Dr. Manuel Bertolo (FCM).

Drª Eliana Amaral se emocionou ao lembrar do primeiro caso de gestante HIV-positiva do CAISM (1988), quando nasceu uma criança saudável, não portadora do vírus, devido aos cuidados médicos. “Essa mãe veio a falecer somente alguns meses atrás. Aliás, é comum hoje termos gestantes soropositivas nos encontros promovidos pelo CAISM (nas tardes de segunda-feira), entrando na terceira idade, o que prova que a qualidade de vida dessa população tem aumentado muito”, afirmou.

Em seguida, foram discutidas possibilidades de construção da rede DST/AIDS na Unicamp, com a participação do Dr. Rogério de Jesus Pedro (Professor de Infectologia da Unicamp), Drª Eliana Amaral (CAISM), Teresa Carvalho (CECOM) e mediação da Coordenadora da DGRH, Maria do Rosário.

Dr. Rogério falou sobre sua experiência no atendimento a pacientes portadores de DST/AIDS na Unicamp, mencionando o SUS (Sistema Único de Saúde) como referência para a a construção do sistema de atenção às DST/AIDS, uma vez que já inclui os hospitais da PUCC, Unicamp e Municipal “Mário Gatti”. “As ações preventivas são muito importantes nesse processo”, reforçou. “Além disso, programas de reinclusão social e profissional são necessários, sobretudo para os casos em que os portadores tiveram complicações”, complementou. Sua fala foi concluída citando a parceria da Unicamp com a Petrobrás no desenvolvimento de um programa de recuperação social, emocional e da saúde, através de oficinas terapêuticas realizadas no Departamento de Fisioterapia do HC.

Para a Drª Eliana Amaral, o foco principal é a rede de informação e conhecimento sobre sexualidade saudável e preventiva. “A informação sobre a prevenção isolada funciona quando há uma forte cultura, com mensagens focadas, como no caso da Tailândia, onde as campanhas falam fortemente sobre a prevenção no sexo profissional”, afirmou e finalizou dizendo que o ideal para a Unicamp seriam programas que falassem sobre sexualidade saudável, abordando escolhas, prevenção e educação associados à assistência.

Teresa Carvalho apresentou a missão, áreas e programas do CECOM, que já atua na promoção da qualidade de vida, inclusive no que se refere às DST/AIDS.

Concluindo a discussão, Rosário reforçou a necessidade da criação e fortalecimento de um sistema rico e bem pensado – o que é pré-requisito para a criação da rede que se pretende, com trabalho organizado e com muitas parcerias, a fim de oferecer trabalhos diferenciados. “A infra-estrutura já instalada na Unicamp pode e deve repensar seu plano de atenção para incluir as ações dos programas que já existem na DGRH e no CECOM, por exemplo, focando a adequação para a comunidade interna, ou seja, de nós para nós mesmos”, concluiu.

Participaram também da abertura a Coordenadora Adjunta da DGRH – Célia Paulino, e a Coordenadora da DGA – Edna Coloma.

O evento tem o apoio do laboratório Merck Sharp&Dohme e da Divisão de Benefícios (DAB/DGRH).

As palestras e discussões vão até sexta-feira, no Auditório da DGA, e a programação completa pode ser conhecida artavés do hotsite do evento.

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Links relacionados:

Nota publicada no site da DGRH

Nota publicada no Portal da Unicamp

<!–Link retirado em 11/10/2011

hotsite do evento – www.dgrh.unicamp.br/programadstaids

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