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O crescimento da capacidade criativa mostra-se, a cada dia, fator condicionante para o desdobramento profissional em novas perspectivas na obtenção de trabalho.

Enquanto a racionalidade segue o caminho da linearidade seqüencial para a obtenção do diploma (1º grau, 2º grau, 3º grau – agora sou…) e trabalho, a criatividade deve germinar de maneira esférica (por todos os lados), desenvolvendo novos enfoques para sua própria profissão.

Normalmente temos estado limitados ao que está descrito nos diplomas, aos casos conhecidos e exemplos mais freqüentemente divulgados. No entanto, desdobrá-lo penetrando em atividades incomuns para aquele diploma tem sido norma entre muitos profissionais. Jornalista que trabalha com entretenimento, matemático que trabalha com suprimentos, psicólogo e sociólogo especializados em negociações sindicais, engenheiro hospitalar, advogado especializado em legislação esportiva e por aí vai.

Esses profissionais estão encontrando “aberturas” em outras áreas de atividade para aplicar seus conhecimentos universitários, florescendo inesperadamente em outros campos profissionais. A criatividade catapulta o profissional para posições admiráveis e surpreendentes.

Como podemos nos flexibilizar para visualizar outras perspectivas? Você já notou que para o cargo de presidente de empresa não há formação definida, condicionalmente? O Brasil, por exemplo, já teve presidentes militares, advogados, engenheiros, sociólogos, poetas e – atualmente – um operário. Não há impedimento, por diploma, para os cargos executivos mais altos. Nessas posições corporativas, podemos encontrar de tudo que pudermos imaginar.

Um exercício para se flexibilizar profissionalmente você pode praticar, visitando eventos de áreas de atividade que não tenham nenhuma relação com sua formação – feiras, exposições, congressos, workshops e, nessas ocasiões, observar as características do segmento (tipo de público, participantes, expositores, abordagens, conversas, preocupações, aspectos éticos, comercializações, marketing, tipos de interesses, focos e tudo que seu cérebro for capaz de captar).

Quanto mais distante de sua atividade especializada ou do conteúdo do seu diploma, mais fácil de possibilitar a flexibilização profissional. Normalmente, se estiver desbloqueado mentalmente – primeira condição à elevação da capacidade criativa, encontrará muitas, centenas de perspectivas para aplicar seus conhecimentos. Sua contribuição a esse segmento, através de seu diploma acrescido de suas habilidades, poderá adicionar, ampliando também seu próprio leque de alternativas. É uma via de mão dupla, que pode trazer benefícios para ambos.

A história das descobertas e invenções está repleta dessas situações:

* John Dunlop, veterinário de Belfast, inventou o pneumático (1888). Adaptou câmaras de ar de borracha para o triciclo de seu filho.

* A máquina de lavar roupa (1782) foi criada pelo estofador inglês, Henry Sidgier.

* O patins de 4 rodas (1760) foi criado pelo músico belga, Joseph Merlin.

* Um dos maiores desenvolvedores de balões foi Bartolomeu de Gusmão – o padre voador.

* Alex Osborn, o idealizador do brainstorming – tempestade de idéias, a mais praticada técnica de criatividade – era banqueiro e sócio de uma agência de propaganda.

* Quase todos os membros do grupo “Casseta & Planeta” – programa da Rede Globo de televisão, são engenheiros.

Não há limites para a diversificação e aplicação do conhecimento. Fertilizar o seu diploma permite-lhe germinar em outras terras. Mas isso depende mais de você do que do conteúdo do certificado. Os benefícios aparecem para quem desenvolve e para quem recebe.

Sofre menos quem tiver mais alternativa. Não espere ficar sem nenhuma. Crie as suas.

Fonte: guiarh.com.br

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