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A chegada da globalização trouxe várias mudanças tanto para as pessoas quanto para as corporações. Observou-se ser necessário buscar um diferencial significativo e isso resultou num investimento cada vez maior em quem pode fazer a diferença para o negócio: as pessoas. “Já existe a compreensão de que sem uma boa performance comportamental é muito mais difícil fazer com que os processos fluam adequadamente”, afirma Teka Kuperszmit, psicóloga e consultora em treinamento.

Segundo Teka, apesar de já ter se tornado uma questão de competitividade para o mundo dos negócios, algumas empresas ainda sentem dificuldade em investir em competências comportamentais. Isso acontece porque existe uma certa resistência tanto por parte das organizações quanto de alguns profissionais que precisam adaptar-se às mudanças.

Geralmente, as próprias pessoas não admitem que apresentam falhas nessa área, pois se consideram, na maioria, tecnicamente supercompetentes. “Além disso – continua a consultora – outra questão que influencia muito é o fato de que mesmo quando o profissional de RH detecta a necessidade de realizar um trabalho comportamental, em alguns casos os recursos financeiros não estão previstos no orçamento da empresa ou então, são bem limitados.”

Mas não é apenas isso que tem dificultado o desenvolvimento das competências comportamentais. O medo de mudar, de conhecer o novo, também tem dado sua parcela de contribuição. Existe ainda outro fator a ser considerado: a vaidade intelectual. “Muitos profissionais não admitem que possam apresentar comportamentos que não sejam tão eficientes ou eficazes nas relações interpessoais. Por serem profissionais tecnicamente preparados, questionam a necessidade das competências comportamentais para o gerenciamento dos processos. Só que gerenciar processos é também gerenciar pessoais e essa é a parte mais delicada”, ressalta Teka Kuperszmit.

Atualmente, dentre as competências comportamentais que estão sendo mais solicitadas pelas empresas, algumas têm se destacado como mais freqüência como, por exemplo, a liderança positiva e motivacional. Essa, por sua vez, é seguida pelas capacidades de negociação em situações de pressão e bom relacionamento com os clientes internos, tanto vertical quanto horizontalmente. Essas competências são privilegiadas por um motivo óbvio: mantêm a equipe coesa e segura e, portanto, traz resultados quantitativos e qualitativos mais rapidamente.

Na prática, as ferramentas que mais têm sido usadas no desenvolvimento das competências comportamentais são os treinamentos e os workshops. “O desenvolvimento das competências deve ser acompanhado, observado diariamente, pois as relações comportamentais são contínuas, diárias, mas as intervenções devem ser feitas contextualizadamente para não se perder o foco dos processos e resultados”, complementa Teka.

Fonte: www.rh.com.br

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