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Embora o ano esteja apenas começando e a sensação de renovação de energias (talvez) ainda esteja no ar, precisamos fazer uma pergunta essencial: o que esperar de 2016? Refletir sobre a resposta pode ser a chave para alinharmos nossos planos para o ano que se inicia.

Será que “esperar” é o ideal?

Não se assuste com essa revelação, mas não devemos esperar nada deste novo ano. É o que diz o consultor empresarial e especialista em Gestão Estratégica de Pessoas Wellington Moreira em seu artigo no portal Administradores.com. Para ele, “precisamos saber muito bem o que queremos que aconteça ao longo do ano e fazermos tudo que está ao nosso alcance para chegar lá”. Ou seja, é uma questão de atitude.

Para sustentar sua tese, Wellington ressalta a diferença entre os verbos “esperar” e “esperançar”. Segundo o consultor, “esperar tem a ver com não agir e não tomar decisões até a concretização de um evento, enquanto esperançar é almejar, buscar e agir”. Desta forma, a primeira é considerada como uma atitude passiva enquanto a outra é considerada ativa.

O mais perigoso em ser um adepto fervoroso a atitudes passivas é o risco de viver eternamente no campo da probabilidade e do conformismo. Através de uma postura mais ativa, o indivíduo passa a se esforçar “para que a certeza que guarda dentro de si aconteça na prática”, aponta Wellington.

“Ó, mundo cruel…”

O grande problema, atualmente, é o fato de as pessoas estarem, pouco a pouco, perdendo a esperança que move suas vidas. Mas, por mais difícil que seja acreditar, confie: ainda há esperança.

Quer uma prova de que há vida além de tragédias como Operação Lava-Jato e “A Crise”? Confira abaixo alguns fatos apontados pelo jornalista Dirceu Neto na revista solidária Sorria:

  • Muitas doenças fatais (e quase fatais) foram erradicadas: alguns exemplos são a varíola, coqueluche e sarampo. Até mesmo as epidemias matam menos, como no último surto de ebola.
  • Há menos discriminação: nos EUA, por exemplo, há 50 anos os negros não podiam ao menos votar. Hoje, vemos Barack Obama em seu segundo mandato.
  • Há menos guerras e menos mortos em combate: após a Guerra Fria (1980-1990), o número de conflitos ao redor do mundo diminuiu 40%. Em 1950, a média de mortos por guerra era de 38 mil, enquanto que em 2002, o índice caiu para 600.
  • A expectativa de vida aumentou (e muito): há 200 anos as pessoas viviam, em média, até os 30 anos. Atualmente a expectativa pode chegar a 80 anos (74 no Brasil).
  • Mortalidade infantil: nos últimos 25 anos, o índice caiu pela metade.

Por isso, não deixe de lutar.

Tome as rédeas

O primeiro passo é deixar os pensamentos e hábitos que apenas prejudicam a produtividade e eficiência, como deixar tarefas importantes para fazer depois do almoço, amanhã, depois do carnaval, semestre que vem etc. Conforme coloca o consultor: “a atitude-chave para quem quer vencer de verdade em 2016 está em uma única palavra: protagonismo”.

Isso vai além de ser otimista ou confiante. Enquanto todos recuam esperando algo acontecer, você se joga e, consequentemente, aproveita as oportunidades. É uma questão de atitude.

Para saber mais:

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