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No Fórum Permanente realizado em 06 de novembro, representantes da Administração Central da Universidade e de Unidades de Ensino e Pesquisa se reuniram para discutir a qualidade do serviço prestado por instituições públicas.

O evento, organizado pelo GGBS e DGRH, foi aberto com a palavra do Vice-Reitor e Coordenador Geral da Universidade – Prof. Dr. Fernando Costa, do Pró-Reitor PRDU – Prof. Dr. Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, da Coordenadora do NUDECRI – Profª Drª Vera Regina Toledo Camargo, da Assistente Técnica de Unidade da FEEC – Ademilde Felix e da Ouvidora da Unicamp – Adriana Eugênia Alvim Barreiro.

Após a abertura, aconteceu a mesa redonda mediada por Edison Lins, Coordenador do GGBS e Presidente da Organização do II SIMTEC, com a participação dos seguintes profissionais:

Rui Motta – Editor de Opinião do jornal Correio Popular, que abordou “O olhar da sociedade sobre o profissional do serviço público”, destacando algumas situações que fazem com que a sociedade brasileira tenha uma péssima visão do funcionalismo público. Rui afirmou ainda que o serviço da Unicamp é uma exceção e um exemplo a ser seguido pelas instituições públicas.

Clóvis Bueno de Azevedo, Diretor de Desenvolvimento Profissional – FUNDAP, questionou: “A profissionalização é geral no serviço público?”, comentando que não temos no Brasil políticas efetivas de gestão de pessoas que incentivem a busca pela qualificação. Ele observou ainda que precisamos de novos formatos organizacionais, mais rápidos, inteligentes, criativos e com mais bom senso, medindo resultados para buscar constantemente a excelência.

Maria do Rosário Almeida Rocha, DGRH-Unicamp, encerrou o Fórum apresentando o “Investimento da Unicamp na profissionalização do seu quadro técnico administrativo”. Segundo ela, estamos no caminho de profissionalização desse serviço. As mudanças culturais, práticas administrativas gerenciais de fato, indicadores de desempenho e estratégias flexíveis de metas são fatores que contribuem para a qualidade dos serviços.

Rosário falou também sobre os desafios do módulo de gestão de pessoas na Universidade, como sistema de controle e informações gerenciais de suporte ao acompanhamento dos objetivos estratégicos, bem como os desafios da modernização, como treinamento contínuo, aprimoramento, carreira, remuneração, reconhecimento do desempenho, responsabilização pelo desempenho insuficiente e avanço das ações para a melhoria da qualidade de vida no trabalho.

Ela encerrou dizendo que, apesar dos desafios, estamos alinhados com as iniciativas e tendências de gestão, mencionando um trecho do discurso do Prof. Zeferino Vaz, sobre os ideais universitários:

Os ideais universitários, que constituem o assim chamado espírito universitário, do qual tanto se fala e poucos entendem, são os ideais da ciência, de arte, de ética, de pátria e de humanidade. São eles realmente o denominador comum da preparação cultural de todos os estudantes e hão de ser incutidos em suas mentes, durante todo o curso acadêmico. De outro lado, somente em ambiente universitário, sobretudo pela vida em comum no mesmo campus nos dois anos básicos, conseguem os estudantes adquirir e incorporar o conceito de igual importância social das diferentes atividades humanas sejam científicas, técnicas, literárias, filosóficas ou artísticas, desvalorizando-se assim o pernicioso, falso e enganador preconceito vigente entre nós de superioridade de certas profissões. Aprenderão também os estudantes, por essa convivência comum, que as Ciências e as Artes não contém um fim em si mesmas mas todas elas só contém um objetivo alto e nobre: promoção do bem-estar espiritual, físico e social do homem.”

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