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O esporte está motivando os atletas a fazerem planos para o futuro.

O projeto de Atividade Física está proporcionando conquistas pessoais e profissionais aos servidores da Universidade que participam dessa iniciativa. Inserido no Programa Multidisciplinar de Apoio ao Servidor da DGRH e em parceria com o Departamento de Fisioterapia/CECOM, o projeto tem como objetivos: estabelecer hábito saudável e qualidade de vida ao funcionário.

Iniciado há 3 anos, atende cerca de 12 pessoas, sendo que 6 são corredores e já participaram de competições oficiais de média (5 a 10km) e longa distância (21km), em Campinas e outras cidades do Estado de São Paulo. Eles encontraram no esporte uma perspectiva de vida tanto profissional como social, vencendo as dificuldades encontradas no trabalho, na família ou nas relações interpessoais.

O responsável pelo acompanhamento da Atividade Física é feito por Fábio Martins, do departamento de Fisioterapia do CECOM, que é professor de Educação Física e graduando do 4º ano do curso de Fisioterapia. Fábio coordena todo o treinamento dos atletas que competem e dos que realizam apenas o condicionamento físico. A preparação para as corridas, a atividade ou percursos de corrida são realizados de acordo com a condição em que se encontra o atleta.

A atividade física unida à motivação adquirida pelos atletas por meio do projeto está dando resultados: melhora significativa no desempenho das atividades profissionais, nos relacionamentos interpessoais e no mundo esportivo. Além disso, são recompensados por participarem das competições e conseguem boas colocações, medalhas e troféus.

As corridas são longas e o desgaste é inevitável. Para isso é importante uma boa alimentação, um treinamento adequado com acompanhamento e com material esportivo correto. Correr tornou-se um hábito diário desses atletas que enfrentam o calor, a chuva e o frio. Para José Carlos de Souza, 39, correr é gratificante e foi o remédio encontrado para superar o estresse e o nervosismo. Quando começou no projeto ele não conseguia correr 400 metros e hoje já participou de corridas de até 12km. “Estou superando meus próprios limites. Temos muitas coisas para conquistar, basta querer”, completa.

Para Antonio Carlos Siqueira da Silva, 42, correr fez sua vida mudar. “Melhorou meu relacionamento. Minha disposição e meu desempenho também melhoraram”, completa. Ficar sem correr para ele seria regredir no tempo.

Hoje os corredores recebem incentivo dos colegas de trabalho e da família que, quando podem, os acompanham nas corridas. Manoel Marques, 42, emagreceu quase 10 kg depois que entrou no projeto. “Correr faz manter a saúde e meu peso. Minha vida e meu relacionamento melhoram 100%”, completa. “Eu vivia estressado. Agora não”, diz diz Paulo Jacinto de Barros, 40 anos que está no projeto desde o início. “Correr significa tudo, sou outra pessoa”, completa.

Além das corridas no Estado de São Paulo, Pedro Sérgio Nave Garcia, 40, participou de uma seletiva para a Para Olimpíada, no ano passado, na Inglaterra, ficando em quarto lugar, na corrida de 800 metros. “Correr é muito bom e eu quero continuar”, diz Pedro que corre há 15 anos e está fazendo teatro. A vida de Benedito Meira ganhou novo fôlego. “Melhorou meu relacionamento”, diz.

Para esses atletas que encontraram no esporte uma nova vida, as dificuldades sempre existirão, principalmente, se não houver patrocínio. A falta de material esportivo, como camiseta, tênis, shorts e boné, transporte e dinheiro para a inscrição e alimentação é um fato e acaba dificultando a participação nos eventos. Esse material básico dura em média 1 mês e o treinamento diário consome muito esse tipo de material.

As passadas desses corredores dependem muito de doações de voluntários para a participação das corridas oficiais. Eles estão se preparando para correr a São Silvestre, no último dia do ano, em São Paulo.

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