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O professor Reinaldo Naia Cavazani (48), de educação física, carregará a tocha olímpica em Americana no dia 20/7. Ele conta que foi indicado por amigos e familiares numa campanha dos patrocinadores dos jogos olímpicos Rio 2016.

O professor ficou surpreso ao receber um email perguntando se tinha certeza de que desejava carregar a tocha, pois, apesar de saber sobre a campanha, não sabia que havia sido indicado. Para ele, que trabalha com esporte desde os 8 anos e como professor há 25, é um prêmio pela carreira de professor.

 Graduado em Educação Física e Mestre em Pedagogia da Motricidade Humana pela UNESP de Rio Claro, Reinaldo praticou Judô dos 8 aos 20 anos de idade, período em que alimentou o sonho de se tornar atleta olímpico. No entanto, optou por ser professor, profissão que admira, pois “ser professor é inspirar pessoas e potencializar os sonhos delas”, disse Reinaldo. Assim, tornou-se professor de Judô e de Educação Física.

Antes de vir para a DEdIC, trabalhou por 20 anos na rede SESI, onde chegou ao topo de sua carreira. Mas, por ser uma pessoa inquieta, como comentou entre risos, sentiu-se estagnado, precisava mudar. O diretor perguntou se ele gostaria de se tornar coordenador de esportes, mudar de cargo. Reinaldo aceitou prestar as provas para tanto, mas também prestou concursos públicos. Quando foi dar a notícia de que estava indo para a Unicamp, perguntou ao diretor se o mandaria embora. Este, surpreso, respondeu-lhe que não, pois não havia feito nada errado. Então, Reinaldo pediu demissão, afirmando que na Unicamp teria mais oportunidades, além da possibilidade de um novo ambiente de trabalho.

Assim, o professor chegou à DEdIC, onde trabalha há 4 anos, além de ser professor de Judô na Prefeitura de Hortolândia, e afirma estar muito feliz. “Quando chega uma criança, é minha missão inspirar a curiosidade, a pesquisa, o movimento, a dança. Quando passam por aqui, eu preciso fazer o melhor”, contou.

Sobre a oportunidade de carregar a tocha olímpica, Reinaldo diz como se sente: “Pensa numa pessoa feliz! Sou eu!”. Quando questionado por tamanha felicidade em levar o símbolo dos jogos olímpicos num momento de instabilidade e crise no país, ele afirma que se trata de “levar a paz, a união entre os povos, a compreensão, a vontade de continuar”.

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